Um estudo divulgado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), afirma que a fila das famílias que aguardam para receber o Auxílio Brasil, que, segundo o Ministério da Cidadania, havia sido “zerada” no começo do ano, voltou a crescer.
Mais de 1.050.295 famílias que cumprem os requisitos para tornarem-se beneficiárias do programa não tiveram acesso aos valores em fevereiro de 2022.
Chamada de demanda reprimida, o número de famílias à espera do benefício mais que dobrou em relação a janeiro do mesmo ano, quando aguardavam na fila 432.421. Esse número leva em conta aqueles que se encontram inscritos no Cadastro Único (CadÚnico).
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Diminuição da fila
Entretanto, no segundo semestre de 2021, a fila teve uma diminuição considerável, pois foram adicionados ao programa, aproximadamente, 3 milhões de famílias entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022, momento em que o Bolsa Família passou a ser Auxílio Brasil.
Em janeiro deste ano, a fila teve uma queda expressiva de 86,4%, com a inclusão das 3 milhões de famílias no programa. Já em fevereiro, houve um grande aumento de 142% no número de famílias que atendem os requisitos, mas não têm acesso ao benefício, chegando a mais de 1 milhão.
Fila por regiões
A maior fila de espera pelo Auxílio Brasil em janeiro era na região Sudeste, com 183.753, em seguida vem o Nordeste, com 124.519 famílias aguardando a concessão.
E os estados que, em janeiro, tinham a maior fila de famílias que tinham direito, mas não recebiam ao auxílio, eram:
- São Paulo – 90.793;
- Minas Gerais – 43.689;
- Rio de Janeiro – 40.007;
- Bahia – 32.384; e
- Pernambuco – 26.355
Os dados detalhados de fevereiro por estados e municípios ainda não foram divulgados pela CNM.
Quase 20 milhões de famílias deveriam fazer parte do programa
O estudo da CNM mostra ainda que, em julho de 2021, pelo menos 25 milhões de famílias estavam cadastradas no Cadastro Único e cerca de 19,1 milhões cumpriam os requisitos para serem contempladas com o Auxílio Brasil. Isto é, na época o número de beneficiários era de 16,7 milhões, contudo 76% das famílias brasileiras que estão no CadÚnico deveriam fazer parte do programa de transferência de renda do governo federal.
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Imagem: Kues/ Shutterstock.com