Na última terça-feira (10), o Banco Central (BC) publicou a ata da última reunião do Conselho de Política Monetária (Copom). Porém, diferente do esperado, não foram revelados muitos detalhes sobre as perspectivas para a Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira.
Na semana passada, o Copom elevou a Selic em 1,00 ponto porcentual, de 11,75% para 12,75% ao ano, a décima alta consecutiva. O BC já declarou que a taxa vai aumentar pelo menos mais uma vez, mas não revelou em quanto.
“Tal estratégia foi considerada a mais adequada para garantir a convergência da inflação ao longo do horizonte relevante, assim como a ancoragem das expectativas de prazos mais longos, ao mesmo tempo que reflete o aperto monetário já empreendido, reforça a postura de cautela da política monetária e ressalta a incerteza do cenário” declarou o BC.
A única informação oficial sobre o próximo reajuste da Selic é que “o Comitê antevê como provável uma extensão do ciclo com um ajuste de menor magnitude”. A divulgação foi motivo de diversas especulações por parte dos bancos.
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Previsão dos bancos para o próximo aumento da Selic
Com as declarações ambíguas do BC, os bancos fizeram as suas próprias análises sobre o futuro da taxa. O Bradesco projeta que a Selic será elevada para 13,25% ao ano, acréscimo de 0,50 pontos percentuais.
Já o Itaú BBA especula que a Selic passará a ser de 13,75% ao ano, tendo o mesmo aumento da última reunião do Copom, de 1,00 ponto porcentual. O Santander seguiu o mesmo palpite do Bradesco, estimando o juros a 13,25%, mas sem muita certeza dessa especulação.
“O Copom reconhece o alto grau de incerteza e não fecha as portas para a possibilidade de novos ajustes no plano de voo, eventualmente com uma postura monetária ainda mais apertada caso as condições observem deterioração adicional” disse o Bradesco em relatório.
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Imagem: Monster Ztudio / Shutterstock.com