Para quem deseja entrar no mundo dos investimentos, é preciso ficar a par de algumas noções importantes. Uma delas é o CDI, também chamado de Certificado de Depósito Interbancário. Em resumo, ela é utilizada para identificar a taxa de juros de um empréstimo feito entre instituições financeiras.
Cada uma dessas transações são convertidas em um título de crédito, que usa o CDI como referência de juros. Por fim, a taxa mostra quanto os bancos estão pagando e recebendo pelo serviço de empréstimo. Portanto, para saber ainda mais sobre o CDI, e como ele pode fazer seu dinheiro render, confira a seguir!
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Dessa forma, a função da taxa de CDI é corrigir a remuneração de investimentos de renda fixa, em especial os CDBs. Você quase sempre vai ouvir falar dos dois juntos. É por isso que é comum que muitos bancos divulguem produtos com taxa de 100% do CDI, por exemplo.
Além disso, como segue o comportamento da taxa Selic, investimentos atrelados ao CDI são bem atrativos para quem quer fugir da inflação. Nesta quarta-feira (4), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou novamente a taxa, passando de 11,75% ao ano para 12,75% ao ano. Com isso, a Selic atingiu o maior patamar desde 2017.
Por fim, ativos financeiros atrelados ao CDI usam o índice como referência e entregam percentuais relativos a ele. Assim, toda variação do CDI impactará diretamente nesses investimentos. No caso de um CDB que rende 110% do CDI, por exemplo, isso significa que você terá um retorno 10% maior do que a taxa do CDI. Então, supondo que ela seja de 10%, sua rentabilidade bruta chegará a 11%. Isso sem o desconto de Imposto de Renda.
Atualmente, a maioria dos investimentos de renda Fixa usam o CDI como referência. Seja CDB, LCI, LCA, LC, Fundos de Renda Fixa, algumas debêntures, entre outros. Portanto, antes de investir, confira as taxas de referência e o rendimento anual da taxa, para saber em qual produto seu dinheiro pode render mas. 😉
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Imagem: patpitchaya / Shutterstock.com