Na última sexta-feira (29), os servidores do Banco Central (BC) aprovaram retomar a greve da categoria. Em suma, ela estava suspensa desde a semana passada, disse o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do BC, Fábio Faiad. Abaixo, confira todos os detalhes.
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Servidores do Banco Central devem retomar a greve
De acordo com Faiad, a greve reinicia nesta terça-feira (03), e não existe prazo para terminar. Sendo assim, a partir de hoje, a categoria retoma a greve por tempo indeterminado. Em suma, eles reivindicam a reestruturação de carreira e recomposição salarial de 19,9%.
“A escolha pelo recrudescimento da luta se deu em virtude do prazo para um encaminhamento à pauta reivindicatória do corpo funcional do BC, principalmente em relação ao aspecto salarial, e à intransigência e falta de avanços significativos no âmbito do Poder Executivo durante o período em que a greve esteve suspensa”, explica o Sindicato Nacional dos Servidores do Banco Central (Sinal).
Enquanto isso, Faiad cita que:
“As razões principais foram o descumprimento por parte do presidente do BC em conseguir em abril de 2022 uma reunião entre o sindicato e o ministro (da Casa Civil) Ciro Nogueira, a não apresentação de uma proposta alternativa aos 5% (de reajuste) e a não apresentação de uma proposta sobre a parte não salarial de nossas demandas”.
Ademais, vale ressaltar que, na última semana, os servidores do Banco Central optaram pela suspensão da greve que iniciou no início de abril. Apesar disso, muitos continuam trabalhando em regime de operação-padrão, com paralisações parciais diárias.
Além disso, o sindicato considera insuficiente, a proposta do governo de fazer um reajuste linear de 5% para todo o funcionalismo federal. Por fim, os servidores do Banco Central aprovaram a 1ª etapa da greve em 1º de abril. E antes disso, já vinham promovendo paralisações, o que prejudica a divulgação de estatísticas e indicadores. Além disso, isso atrasa a liberação de novos projetos do BC.
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Imagem: Jo Galvao / Shutterstock.com