Infelizmente, o prejuízo de ter o celular roubado vai muito além do valor do aparelho. Agora, com aplicativos de bancos e documentos digitais, o ladrão que consegue acessar o seu dispositivo tem em mãos uma maneira de pegar os seus dados e possivelmente limpar a sua conta bancária.
Para facilitar o acesso, se tornou comum os ladrões pedirem, durante o roubo, que a vítima desbloqueie o aparelho. Um caso recente foi o do vereador de São Paulo, Marlon Luz, que teve o celular furtado quando estava parado em um congestionamento, com a tela desbloqueada.
Segundo informações repassadas ao G1, os criminosos desviaram R$ 67 mil de duas contas bancárias em menos de duas horas. Para se prevenir desse mesmo risco, especialistas em segurança digital divulgaram algumas dicas; confira!
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Como proteger o seu celular de acesso a apps de bancos
Com o celular desbloqueado em mãos, os bandidos têm acesso ao e-mail e à caixa de SMS do aparelho, e por meio dessas duas ferramentas, eles conseguem redefinir a senha de acesso de diversos aplicativos e sites. Veja as dicas para se prevenir:
- Não anote senhas de acesso em mensagens de WhatsApp, e-mails, blocos de notas ou qualquer outro lugar que dê para acessar do seu celular;
- Nunca utilize a opção de “lembrar/salvar senha” em sites;
- Nas configurações de bloqueio de tela de início, escolha o bloqueio automático mais rápido, que geralmente é o de 30 segundos;
- Use senhas fortes, com números, símbolos, letras maiúsculas e minúsculas, e nunca repita o código de acesso em mais de um site/aplicativo;
- Se possível, utilize mais de uma opção de segurança para ter acesso aos aplicativos, como uma segunda senha, uso de biometria ou reconhecimento facial.
Nesses casos é possível também apagar os dados do celular remotamente. Para celulares com o sistema Android, o usuário deve digitar na barra de endereços “android.com/find” e, em seguida, colocar seu login e senha.
Para modelos iOS (iPhone), o consumidor deve digitar “icloud.com” e, em seguida, digitar seu login e senha. Dessa forma, todas as informações do aparelho são apagadas. Logo em seguida, a vítima pode também contactar a operadora e pedir o bloqueio da linha telefônica.
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Imagem: cunaplus / Shutterstock.com